Vaccine – Clinica de Vacinação

FAQ

O QUE SÃO VACINAS E COMO AGEM NO ORGANISMO?

As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de nos protegermos contra certas doenças infecciosas e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta).

Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico — de defesa — dispara uma reação em cadeia com o objetivo de frear a ação desses agentes estranhos. Infelizmente, nem sempre essa ‘operação’ é bem-sucedida e, quando isso ocorre, ficamos doentes.

O que as vacinas fazem é se passarem por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Assim, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. Aí, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação inimiga seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada, antes que a doença se instale.

AS VACINAS SÃO SEGURAS?

A continuidade da vacinação é importante exatamente para mantermos o status de controle ou erradicação de determinada doença em uma região. O mundo é imenso, mas as distâncias estão cada vez mais curtas devido às facilidades de deslocamento, e isso possibilita a circulação de agentes infecciosos até mesmo de um país para o outro, criando oportunidades para a reintrodução de antigas ameaças. Um exemplo é a poliomielite (paralisia infantil). Essa doença foi erradicada do Brasil na década de 1990 e, para que ela não seja reintroduzida, é preciso continuar vacinando as crianças.

Foi por meio das vacinas que conseguimos erradicar a varíola e controlar diversas doenças, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a coqueluche e a difteria, entre outras. Isso comprova a eficácia das vacinas em promover proteção com segurança. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde (MS). E não é só isso. A vigilância de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é licenciada. Isso possibilita continuar monitorando a segurança do produto.

TODOS REAGIMOS DA MESMA FORMA ÀS VACINAS?

A vacinação é uma imunização ativa, isso é, depende da resposta do sistema imunológico de cada indivíduo. A grande maioria das pessoas saudáveis responde adequadamente à vacina, mas uma minoria pode não ficar protegida. Em geral, quanto mais jovem, melhor é resposta do sistema imunológico. Já as pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas tendem a apresentar uma resposta menos eficiente. Além disso, pessoas imunodeprimidas e gestantes (pelo risco de infecção do feto) não podem receber vacinas vivas atenuadas, devido ao risco teórico de desenvolverem a doença.

POR QUE PRECISO ME VACINAR SE NÃO FIQUEI DOENTE?

A vacinação previne a doença. Felizmente, muitas doenças, inclusive as graves, não acometem 100% dos indivíduos graças às vacinas. Isso porque quanto maior o número de pessoas vacinadas em uma comunidade, menor a chance das não vacinadas adoecerem. Contudo, é muito difícil – ou praticamente impossível – prever quem adoecerá e, principalmente, quem desenvolverá as formas mais graves das doenças. Portanto, vacinar é como um seguro, é proteção!

POR QUE VACINAR AS CRIANÇAS TÃO CEDO?

As crianças pequenas são as mais suscetíveis às doenças, uma vez que suas defesas imunológicas ainda não estão bem formadas. Logo, quanto mais cedo for iniciada a vacinação, mais cedo elas ficarão protegidas. O índice de mortalidade infantil caiu 77% no Brasil em 22 anos e as vacinas estão entre os recursos que mais contribuíram para esse resultado.

PRECISO FAZER VACINA QUANDO ADULTO?

Muita gente não sabe, mas os adultos também precisam ser imunizados. Quem está com as vacinas desatualizadas coloca em risco não apenas a própria saúde, mas também pode se tornar um transmissor de doenças, em especial para as crianças e idosos. Nem toda doença gera proteção para sempre. O mesmo ocorre com as vacinas. Algumas geram proteção para a vida toda, como as vacinas hepatite A, sarampo, caxumba e hepatite B, por exemplo. Outras vacinas necessitam de doses periódicas de reforço – como a difteria, o tétano e a coqueluche.

JÁ TEM DISPONÍVEL A VACINA DO COVID NAS CLÍNICAS PRIVADAS?

A vacina da COVID-19 ainda não está disponível para aplicação em clínicas privadas. Como o fornecimento da vacina COVID-19 tem sido limitado no Brasil e em todos os países, o Ministério da Saúde precisou estabelecer um plano de prioridades. Assim, serão vacinados pelo governo as pessoas que tendem a precisar de internação e/ou morrer e os profissionais da saúde que atuam no atendimento de indivíduos com COVID-19. Além de protegê-los, a vacinação desses dois grupos permitirá desafogar o sistema de saúde e evitar mortes de pessoas por falta de assistência. O objetivo final é que todos sejam vacinados. Na medida em que contarmos com mais vacinas, mais brasileiros serão incluídos.

PRECISO CONTINUAR ME PROTEGENDO MESMO APÓS ME VACINAR CONTRA A COVID-19?

Sim. Nenhuma vacina é 100% eficaz e não sabemos se as disponíveis até o momento são capazes de impedir a transmissão do vírus. Além disso, enquanto tivermos doses insuficientes para vacinar grande parte da população, sempre teremos pessoas vulneráveis e que poderão apresentar quadros graves da COVID-19.

Recomendações:

Proteja o nariz e a boca com máscara. Na hora de colocar ou retirar, não encoste na parte da frente da mesma: use as alças.

Fique afastado(a) pelo menos um metro e meio de outras pessoas.

Evite multidões e aglomerações.

Evite espaços mal ventilados.

Lave as mãos frequentemente ou use álcool em gel a 70⁰.

Não saia de casa se tiver algum sintoma respiratório e não visite ninguém que esteja com estes sintomas.

Proteja os idosos e cuide-se para não levar infecções para suas casas.

 

VACINA GRIPE (INFLUENZA)

A vacina da gripe pode causar gripe?

Não. Por ser inativada, ou seja, sem vírus vivo, não existe possibilidade de a vacina da gripe causar a doença.

Não faço parte dos grupos de risco. Posso/devo me vacinar?

Tanto pode, como deve! Mas, se não pertencer aos grupos de risco, precisará recorrer aos serviços privados de vacinação. Recomenda-se a vacina para todas as pessoas a partir de seis meses de idade.

A vacina contra a gripe previne o coronavírus?

Não. A vacina contra a gripe e as pneumocócicas são extremamente importantes, mas não conferem proteção contra qualquer tipo de coronavírus.

Já tomei vacina de H1N1 ano passado. Estou protegido? Não preciso mais tomar?

A revacinação anual contra a gripe é fundamental por dois motivos. O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte.

É importante esclarecer que não há atualmente uma vacina somente contra o H1N1: ele é um dos três ou quatro tipos de vírus influenza contidos nas vacinas disponíveis e, apesar de ter ficado famoso na pandemia de 2009, oferece os mesmos riscos que os demais.

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